Contrato investigado prevê aluguel de máquinas para revitalização de ruas e vicinais, mas obras seguem paralisadas. Prefeito Augusto Ferraz é alvo de denúncia por supostas irregularidades.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu investigação para apurar possíveis irregularidades no Pregão Eletrônico nº 030/2025 – PMI/Iranduba, que resultou no pagamento de R$ 7.792.997,08 à empresa Davino Pereira Alves Ltda para aluguel de máquinas pesadas com objetivo de revitalizar ruas e vicinais do município.
Até o momento, segundo denúncias, as obras não foram concluídas. O caso gerou uma Representação com Medida Cautelar, acolhida pelo TCE-AM, que solicita a suspensão imediata da homologação do pregão e de quaisquer atos decorrentes, incluindo a contratação da empresa.
“Em sede de cautelar, requer a imediata suspensão dos efeitos da homologação do Pregão Eletrônico nº 030/2025 – PMI/Iranduba, bem como de quaisquer atos dele decorrentes (especialmente a contratação da empresa Davino Pereira Alves Ltda), até decisão final desta Corte”, diz trecho do documento.



Cobranças à gestão
Moradores de Iranduba também reclamam de outras obras abandonadas e promessas não cumpridas pelo prefeito Augusto Ferraz (União Brasil). Entre os casos mais citados estão:
- Distrito de Cacau Pirêra: obra orçada em R$ 20 milhões, financiada por emenda parlamentar e executada pela empresa H.S.X Engenharia Ltda, abandonada após as eleições de 2024.
- Ramal Dona Creuza: obra com investimento superior a R$ 7 milhões, também interrompida depois da reeleição do prefeito.
O TCE-AM deve avaliar o pedido cautelar e dar sequência à investigação para apurar eventuais danos ao erário público.
